quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Comer carne não é inocente

Vídeo com cenas fortes e chocantes.
Porém, o mais chocante é continuarmos a participar da matança e da indiferença em relação a esse problema.
Por compaixão, coragem e inteligência, diga não à carne.

São Paulo, aleluia

São Paulo e suas contradições.
Não sejamos ingênuos: é óbvio que para um capiau como eu, a cidade encanta, deslumbra, ilude. E olhe que eu já deixei de ser besta faz tempo - comecei a descobrir São Paulo de fato há mais de dez anos.
Mesmo assim, a loucura insana da fauna paulistana me deixa ainda hoje boquiaberto: putinhas baratas, algumas bonitas, entre a Sé e a Liberdade, letreiros em japonês, chinês e coreano nos restaurantes e lojas do bairro oriental, as padarias que jamais fecham e que parecem sempre ter café passado na hora e baurus que acabaram de sair do forno, pizzas deliciosas, fogazzas, música nas ruas, gatinhas lésbicas se agarrando no meio da rua sem constrangimento, skatistas fazendo manobras na Paulista, em meio aos pedestres que vem e vão, punks e anarquistas que mantém a chama do movimento acesa, pedintes, passadores, viradores, zés-ninguém, mendigos que ficam felizes com cerveja quente, crianças engraxates, jovens nipo-paulistanas lindas de tirar o fôlego, velhas senhoras nipo-paulistanas conversando em japonês, torcedores do Corínthians e do Palmeiras andando juntos, a PM patrulhando a Paulista e fazendo de conta que está tudo bem, executivos arrogantes arrotando dinheiro e contratos enquanto andam depressa e falam ao celular, pregadores evangélicos independentes dividindo o espaço com babalaôs, astrólogos, tarólogos, tocadores de violino, vendedores de pomadas, a turma da cultura racional, em pleno Viaduto do Chá, prefeitos gordos que chegam de helicóptero, trólebus na cidade que mais polui com seus carros barulhentos, ciclistas ousados que desafiam a lei do mais forte e vão ao trabalho de bike, ou estão no trabalho de bike, entregando coisas na cidade que nunca para, o centro sempre decadente e obscuro com suas lâmpadas amarelas, a Ipiranga com a São João ainda tem charme, a moda underground e descolada na Galeria do Rock, o udigrudi paulistano intelectuerda na Augusta discutindo cinema enquanto bebe cerveja e come pastel, a chuva que traz mais caos para o caos imediatista da metrópole, o metrô, agora ultra high-tech, sem motorneiro (o que diria meu velho avô ferroviário se voltasse a vida hoje e visse um trem sem ninguém para conduzi-lo?), Victor Brecheret modernista, o parnasiano Francisco Leopoldo da Silva e o terrível Diabo Velho dividindo o mesmo espaço no parque Trianon, o MASP e seu vão livre, ponto de encontro de todo tipo de gente de dia e point gay à noite, a feira de antiguidade, os carros que passam aos milhões, senhoras com seus cãezinhos de apartamento com sapatos e impedidos de entrar no bosque, bebês e mamães bonitas, e gente na rua, a divisão social maldita dessa cidade que segrega como ninguém (assim como faz tudo como ninguém).
São Paulo, aleluia!
Amém.



Se fosse meu carro, eu seria multado


 Deviam proibir também o desvio de prosódia

 Resistência paulistana
 

 Fotografando peixinhos (Parque Trianon)

O Modernismo de Victor Brecheret (Fauno)

 Ao lado do Parnasianismo em Mármore de Francisco Leopoldo da Silva (Aretuza)

 Vejam essa frase: E OS GENTIOS (ÍNDIOS) CAPITULARAM.

 É exatamente disso que estamos falando, senhoras.

"O Valdemar que é mestre no ofício/ constrói um edifício e depois não pode entrar"

Para carregar sucatas

Cultura pop

Jesus, abençoe meu uísque duplo. Amém!

 Cow-biker (Viaduto do Chá)

 Liberdade, abre as asas sobre nós!

São Paulo sem chuva é como empada sem azeitona.

Um pobre diabo
 Um casal charmoso

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Imágenes

Na Ponte da Amizade, entre Foz do Iguaçu (Brasil) e Ciudad del Este (Paraguay)


 Em algum lugar no Paraguay selvagem

A presença ucraniana em Encarnación 





















Por-do-sol na Catedral de Encarnación





Eu e Lopez

Posadas e o Rio Paraná

 Complacência paraguaia







Dona Luíza Flores, vendedora de yerbas para o indispensável tererê


 Yerba mate para Andrés
 Un clericó para refrescar o calor en Posadas
 Posadas, vista de Encarnación
 Un viejo Citröen
 El río donde no se puede nadar

 Monumento aos 25 anos da Guerra das Malvinas
 La derradera Schneider Stout (snif!!!) Um grande motivo pra ir à Argentina
 Nestor vive

 Pilchado em Uruguaiana
 Outra fronteira, outro rio (Uruguaiana, Rio Uruguai e Paso de Los Libres)

 Um gato ou uma pintura?

Brizola vive, também! (Porto Alegre)