Mas eu, toda vez que estou lá, e eu não sei até hoje porque eu demorei tanto pra conhecer o Pelô, sinto que aquele lugar pulsa - sem metáforas, sem aditivos na cabeça, mas juro, eu sinto o coração do Pelourinho bater. Trata-se de uma força ancestral, que talvez guarde debaixo de suas calçadas, de seus prédios, de suas tradições, e principalmente, de sua gente, a Alma, Anima, Animus, do Brazyl.
Falem o que quiserem, o Pelô será sempre o Pelô. Sacaneado pelos poderosos, mas amado por seu povo - mais do que isso, vivido, sentido, entranhado, o próprio Sentido da vida de seus habitantes, o Pelourinho continua um local onde as almas e os exus se encontram e se encontrarão enquanto o sol se põe no horizonte da Bahia de Todos os Santos.
Aqui, um pouquinho deste lugar em que todos somos Nós, todos somos a nossa mãe, África.
Os barcos vão
Cérebros e varais multicoloridos
Urubu-servando a situação