Andando por aí, encontrei uma senhora, dona Orentina, conhecida como Negrinha, que ao me ver me disse "Ah, meu filho, há quanto tempo que não lhe vejo". Eu respondi, "Talvez porque essa seja a primeira vez em que estou aqui...".
"Meu filho, há quanto tempo não lhe vejo!" - Coisas da Bahia...
Também já me sinto em casa no Bar do Gino, um botequim no melhor estilo brasileiro que fica ao lado do Elevador Lacerda, na Cidade Baixa. Gino é um típico dono de boteco e no seu bar encotram-se várias cachaças de inúmeras partes do Brasil. Também é um ponto frequentado por todo tipo de gente que passa por ali pra beber uma cerveja Nobel. São trabalhadores, viradores, "moças", turistas, gente de todo tipo.
Gino: típico dono de Botequim baiano
Detalhes do boteco
Aproveitei o dia para ir a Igreja do Bonfim, com a qual fiquei impressionado. Está num lugar em que a vista é maravilhosa, além de ser outra pérola do Barroco Baiano - e também considerada a mais candomblé de todas as igrejas católicas do Brasil.
Nosso Senhor do Bonfim: pérola do nosso barroco
Fui também ao Terreiro de Iansã, Casa de Marta, no Pelourinho. Ontem me disseram que haveria sessão lá hoje, mas fui informado pela própria Marta que Iansã avisou que só vem na quarta-feira que vem. Uma pena, porque já estarei longe.
Detalhe do azulejo português no interior da Igreja.
Mas pretendo visitar um Terreiro de Candomblé antes de ir embora.O calor é enorme, mas o que contagia mesmo é o calor humano.
Salvador é simplesmente linda. E olhem que eu ainda não fui à praia...
Meu bisavo teve um buteco parecido com esse aí, cheio de coisas. Mas oferecia mantimentos também e a moeda era feijão ou erva mate, veja só. Mas isso é la do tempo da guerra do contestado. Queria ver mais detalhes dessa igreja, essa mistura mistica (pq o cristianismo é misticismo puro).
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