sexta-feira, 27 de março de 2009

O Museu do Barro



Querid@s.
Muita gente fala uma porção de besteiras sobre o Paraguay. Aquelas coisas de sempre, frutos do nosso preconceito (o que demonstra, de verdade, que os idiotas são os preconceituosos e não os que sofrem o preconceito), de nossa ignorância e de nossa típica mania de não olhar pro lado.
Eu sei que nem todo mundo é assim, muitos dos meus amigos tem a mente aberta e o coração também, mas de qualquer maneira, tenho a esperança e a pretensão de que este blog sirva pra provar que há muito mais pra se ver no mundo do que quer nosso senso comum. Basta romper os tabus e as fronteiras.
Se alguém me perguntasse sobre uma única atração que valesse por toda a viagem ao Paraguay, eu indicaria o Museu do Barro.
Trata-se, sem dúvidas, de um dos mais interessantes e peculiares museus que já conheci, e me arriscaria a dizer que ele é um dos mais importantes de toda América Latina.
Seu acervo é dividido em três partes: Arte Sacra (que remonta às origens franciscanas e jesuíticas da terra Guarani); Arte Popular (reflete um apanhado significativo do artesanato paraguayo, riquíssimo e belíssimo) e Arte Indígena (cuja expressão está na grandeza dos povos autóctones que habitavam a mesopotâmia do cone sul).
Não à toa, as três vertentes que formaram o povo paraguaio e também latino-americano.
O Museu do Barro tem na figura do artista plástico Carlos Colombino seu curador e organizador. Colombino é um artista de grande expressividade, que faz grandes painéis de xilopintura, cuja temática refere-se à tão sofrida, ignorada e fantástica história do Paraguay.
Bom, vejam aí algumas coisas do Museu do Barro e deixem seus comentários.
Em tempo: o link para o site oficial do museu é www.museodelbarro.org.py

"Tipos paraguayos", obra em argila de Serafín Marsal (1861-1952), espanhol que viveu no Paraguay por muitos anos:









As impressionantes máscaras kamba ra'angá






O artesanato é uma das expressões vivas da cultura paraguaya


Os motivos variam de cenas cotidianas à vida privada, incluindo a vida sexual




Ñanduty


A coleção de Arte Sacra remonta aos séculos XVI eXVII






La vida y la muerte


Arte indígena pré-colombiana




Detalhe da xilopintura de Carlos Colombino, curador do Museo do Barro.

5 comentários:

  1. que legal! muito bonito, adorei as máscaras.

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  2. são incríveis. e na rua, você encontra vários artesãos vendendo máscaras. giu, eu tenho certeza de que você iria amar o paraguay. valeu pelo comentário. beijossss

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  3. Olá!! tudo bem?? achei seu blog no mochileiros.com, e gostaria de saber se vc tem a informacao de como faco para ir de asuncion para resistenia, quanto custa a passagem e quanto tempo leva.
    Meu muitissimo obrigada!!
    e realmente o paraguay é lindo!!
    Patricia Graf
    patygraf@hotmail.com

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  4. que bom que gostou do rambo....rs
    seu blog, pra variar, delirante.
    beijo
    Lidia

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  5. Parabéns pelas fotos!!!
    Abração,
    Sandino

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